Tom Clancy mais uma vez empresta seu nome para inspirar um jogo que mergulha no militarismo técnico e realista. O aguardado “Tom Clancy’s Ghost Recon 4” agora rebatizado como “Tom Clancy’s Ghost Recon: Future Soldier”, promete revolucionar os jogos de tiro em primeira pessoa com um novo nível de realismo e intensidade.
Seguindo a tradição de outros títulos inspirados nas obras de Clancy, como “H.A.W.X. 2”, “Rainbow Six” e “Splinter Cell”, “Future Soldier” se destaca pelo seu realismo meticuloso, que traz frescor a uma jogabilidade que já parecia explorada ao máximo. O jogo se destaca pela precisão técnica das armas, incluindo protótipos ainda não amplamente adotados pelo exército americano, replicando fielmente os equipamentos usados em treinamentos militares.
A autenticidade do jogo é reforçada pela consultoria de especialistas militares americanos, que contribuíram até para as táticas de ataques surpresa em território inimigo. O meticuloso detalhamento de Clancy na literatura ganha vida com um realismo envolvente graças a essa assessoria.
Novas Fronteiras da Ação
No “Future Soldier”, a narrativa se desenrola em um cenário militar futurista, abrangendo os países nórdicos, o Oriente Médio e a Ásia. Um dos principais atrativos é a “optical camouflage”, uma tecnologia de camuflagem óptica que torna o protagonista invisível, permitindo incursões furtivas no território adversário.
A jogabilidade é fundamentada na precisão da ação furtiva, similar ao que vimos em “Splinter Cell: Conviction”: eliminações discretas seguidas de esconderijos estratégicos deixam os inimigos perplexos. A camuflagem permite ataques coordenados e simultâneos em grupo, embora a invisibilidade venha com limitações, como a vulnerabilidade dos esconderijos que podem ser destruídos, expondo a equipe.
Mais detalhes sobre essas limitações e outras mecânicas serão divulgados assim que tivermos acesso à versão final do jogo para avaliação.
Os “Ghosts”, equipe que nomeia o jogo, enfrentam ultranacionalistas russos em uma trama que ecoa a típica paranoia anticomunista de Clancy. O jogador lidera um esquadrão de quatro “ghosts”, incluindo um comandante, um atirador de elite, um engenheiro e um especialista em reconhecimento.
Diferentemente de “Splinter Cell”, o uso de veículos é minimizado para focar nas táticas de infiltração, embora o suporte de veículos seja uma opção no modo multiplayer.
Tecnologia de Ponta
Desenvolvido pela Ubisoft Paris, “Ghost Recon: Future Soldier” utiliza a engine YETI, uma plataforma gráfica refinada desde sua estreia em “Ghost Recon: Advanced Warfighter” para produzir efeitos visuais mais nítidos e realistas. Essa tecnologia já foi aplicada em outros jogos como “America’s Army: True Soldiers” e “Beowulf: The Game”.
O aprimoramento da engine contribuiu para um atraso no lançamento, inicialmente previsto para 2010, com nova data marcada para abril de 2011. O jogo promete estabelecer um novo padrão de realismo nos jogos de guerra.
Ficha Técnica
- Plataformas: Xbox 360, PS3, PC
- Desenvolvedora: Ubisoft Paris
- Editora: Ubisoft
- Lançamento: Abril de 2011