Poucos livros conseguem capturar a essência do universo gamer sem cair na superficialidade. Mas Supernerd – A Saga Dantesca, da autora Laura Bergallo, é uma dessas raras exceções. Não apenas por apresentar um enredo envolvente, mas por mergulhar de cabeça em temas que ressoam com qualquer fã de videogames — e com qualquer leitor apaixonado por boas histórias. Com uma narrativa ágil, divertida e surpreendentemente profunda, o livro conquista desde a primeira página.
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A trama gira em torno de Bruno, um adolescente fissurado por games e emocionalmente abalado pelo distanciamento dos pais divorciados. Sua vida dá uma guinada inesperada quando um cientista maluco decide implantar chips em seu cérebro — o que o transforma, na prática, em um jogador com superpoderes. O sonho de qualquer gamer? Talvez. Mas o que poderia parecer apenas uma fantasia divertida se revela uma jornada emocional intensa e cheia de significado.
O que torna Supernerd – A Saga Dantesca tão fascinante é a forma como Laura Bergallo entrelaça a ficção com referências claras à cultura dos games. A estrutura do livro remete diretamente ao clássico poema Inferno, de Dante Alighieri, com direito a fases que lembram os círculos do inferno, NPCs que guiam o protagonista em forma de poeta de cordel, e até rimas que ecoam os versos originais da Divina Comédia.
A autora cria um universo que, ao mesmo tempo em que homenageia obras como Dante’s Inferno e Castlevania, se destaca por ter personalidade própria. As cenas de ação são visualmente potentes e quase cinematográficas. É como se você estivesse jogando e lendo ao mesmo tempo. Dá para sentir cada pulo, cada obstáculo, cada fase vencida.
Mas o livro não se sustenta apenas pelo espetáculo visual ou pelas referências nerds. Há uma camada emocional poderosa aqui. Bruno é um personagem real, com dores e inseguranças palpáveis. Sua dependência dos games, muitas vezes usada como fuga, levanta questões pertinentes sobre o escapismo, a solidão juvenil e a busca por identidade. E é nesse equilíbrio entre o entretenimento e a profundidade que o livro se torna algo memorável.
Além disso, a escrita de Laura Bergallo é cativante. O ritmo é fluido, os diálogos são vivos e as descrições — especialmente das fases do jogo — são envolventes ao ponto de parecer que estamos realmente com um controle na mão. É leitura para uma sentada só.
E como se tudo isso não fosse o bastante, ainda tem uma pitada de romance nerd: Bruno conhece Luara, uma garota mística e excêntrica que o ajuda dentro e fora do jogo. A dinâmica entre os dois é cheia de charme e emoção, fechando o ciclo da narrativa com humanidade e calor.
Se você é fã de videogames, literatura fantástica, ou simplesmente está em busca de uma história que fuja do óbvio e fale diretamente ao coração nerd, não pense duas vezes.
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