Um dos maiores desejos de quem jogou no Super Nintendo e no Nintendo 64 era ver de volta Killer Instinct, a franquia de luta que marcou época. Apesar do sucesso e da base fiel de fãs, uma sequência direta nunca aconteceu — e agora sabemos o motivo.
Rare queria, Microsoft vetou
Em entrevista, Don Murphy, ex-modelador 3D da Rare, revelou que havia interesse interno em desenvolver Killer Instinct 3. Mas, segundo ele, a Microsoft não estava interessada em investir em mais um jogo de luta naquele momento.
“Todos queríamos fazer KI3, mas a Microsoft estava mais interessada em alargar o seu público do que fazer outro jogo de luta. Por isso nunca chegou a ser feito”, declarou Murphy.
O ex-funcionário ainda criticou a compra da Rare pela Microsoft, chamando a união de “não foi uma grande junção”. Ele explicou que, inicialmente, parecia que a empresa teria autonomia criativa, mas logo ficou claro que a prioridade era usar a Rare em projetos voltados ao público mais jovem.
Rare e o foco em jogos casuais
Murphy foi direto: a Rare perdeu espaço criativo porque a Microsoft queria produtos para atrair famílias e crianças. O histórico dos lançamentos reforça a crítica: após a aquisição, vieram títulos como Kameo: Elements of Power, Jetpac Refuelled e a linha Kinect Sports.
Na visão de muitos fãs — e eu me incluo nessa — foi uma mudança brusca para quem esperava continuações de clássicos como Banjo-Kazooie, Conker e, claro, Killer Instinct.
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Rumores de compra pela Nintendo
Naquele período, rumores esquentavam ainda mais a discussão: falava-se que a Nintendo estaria interessada em readquirir a Rare e suas propriedades intelectuais. Para a comunidade, essa seria a chance de ver um novo Banjo-Kazooie, Conker ou até mesmo a volta triunfal de Killer Instinct.