Eu sei que Lollipop Chainsaw já tem mais de uma década, mas recentemente decidi dar uma chance a esse clássico insano e… que surpresa boa! Foi como se eu tivesse encontrado uma pérola esquecida no fundo da minha biblioteca de jogos. A mistura de ação frenética, humor exagerado e uma protagonista totalmente fora do padrão ainda funciona muito bem hoje. É aquele tipo de jogo que não se leva a sério, mas entrega exatamente o que promete: diversão pura e momentos tão absurdos que você simplesmente não consegue parar de rir.
Revisitar Lollipop Chainsaw em 2025 foi quase como abrir uma cápsula do tempo, só que, ao invés de poeira, encontrei um festival de zumbis, música alta e diálogos que continuam sendo tão inesperados quanto na época do lançamento. Não é um jogo perfeito, e nem tenta ser. Ele abraça o exagero e transforma cada fase em um espetáculo de humor e ação que, honestamente, ainda vale muito a pena conhecer.
Antes de mergulhar de vez nos detalhes, vale lembrar que o Lollipop Chainsaw é só um dos vários jogos incríveis de zumbi que merecem espaço na sua biblioteca. Se você curte esse gênero, não deixe de conferir também a minha lista completa dos Melhores Jogos de Zumbi, onde reuni títulos para todos os gostos, dos mais divertidos aos mais assustadores.
Lollipop Chainsaw RePOP: Uma Viagem Maluca Pelo Apocalipse Zumbi
Se você curte jogos com temática de zumbis, mas não quer encarar aquele clima pesado e sombrio que muitos títulos do gênero oferecem, Lollipop Chainsaw RePOP é praticamente um convite para se divertir de um jeito totalmente diferente. Aqui, um apocalipse zumbi vira uma festa pop, com luzes neon, muito humor ácido, diálogos exagerados e, claro, uma serra elétrica como a melhor amiga da protagonista.
Eu tive a oportunidade de revisitar essa loucura na nova versão, que pode ser jogada no PlayStation 5 e no PC. E posso dizer que, mesmo depois de tanto tempo desde o lançamento original, a experiência ainda é um prato cheio para quem gosta de algo fora da curva. O jogo consegue equilibrar ação frenética, visual estiloso e um senso de humor que não tem medo de ser bizarro.
Uma protagonista que foge do óbvio
A estrela de Lollipop Chainsaw é Juliet Starling, uma líder de torcida carismática que, em vez de pompons, carrega uma serra elétrica. Ela tem o visual típico de uma cheerleader americana, mas é muito mais do que um estereótipo: Juliet é engraçada, sarcástica e determinada. O jogo faz questão de brincar com clichês e exagerar em tudo, de forma que você nunca sabe qual será a próxima loucura que vai encontrar.
E sim, a premissa é absurda: Juliet está no dia do seu aniversário quando a cidade é invadida por zumbis. A partir daí, ela parte para salvar a própria pele, resgatar amigos e enfrentar chefes tão caricatos quanto memoráveis. Tudo isso sem perder o sorriso no rosto e a trilha sonora animada.
Visual atualizado e mais polido
Um dos grandes atrativos do RePOP é justamente o tratamento visual. As texturas estão mais nítidas, as cores vibram ainda mais e os modelos dos personagens foram retrabalhados para se adaptar às telas e tecnologias atuais. Jogando no PC, pude aproveitar a taxa de quadros estável e o visual polido que dá nova vida ao jogo sem perder a essência cartunesca e exagerada que fez tanto sucesso no lançamento original.
Essa repaginada visual ajuda a destacar ainda mais a direção de arte única, que mistura elementos de quadrinhos, cultura pop e filmes B. É tudo muito exagerado, propositalmente cafona e, ao mesmo tempo, irresistível.
Combate divertido e cheio de estilo
O combate continua sendo um dos pontos altos. A mistura de golpes rápidos, acrobacias e finalizações cinematográficas mantém a jogabilidade dinâmica do início ao fim. Juliet pode alternar entre ataques com a serra elétrica, movimentos acrobáticos e golpes especiais que enchem a tela de cores e partículas. Não é o jogo mais profundo do mundo em termos de mecânicas, mas a diversão está em como tudo é apresentado.
Além disso, há um sistema de upgrades que permite melhorar ataques, aprender novos combos e desbloquear habilidades especiais. Isso incentiva a experimentar diferentes formas de jogar, mantendo a campanha fresca mesmo depois de várias horas.
Humor sem filtro
Não dá para falar de Lollipop Chainsaw sem mencionar seu humor peculiar. O jogo não se leva a sério em nenhum momento, e esse é justamente o charme. As piadas são exageradas, muitas vezes beirando o politicamente incorreto, mas tudo é tão absurdo que fica difícil não rir. É aquele tipo de humor que mistura o nonsense com referências à cultura pop e piadas internas sobre games.
E aqui entra uma curiosidade que poucos sabem: o roteiro do jogo contou com a colaboração de James Gunn, famoso por dirigir Guardiões da Galáxia e O Esquadrão Suicida. Isso explica muito do ritmo, do sarcasmo e das tiradas inteligentes que aparecem nos diálogos.
Trilha sonora que é um show à parte
Outro ponto que me surpreendeu ao revisitar o jogo foi a trilha sonora. Ela combina músicas originais com faixas licenciadas que ajudam a definir o tom de cada fase. Um momento você está enfrentando hordas de zumbis ao som de punk rock, no outro está cortando inimigos ao ritmo de músicas dançantes que, teoricamente, não combinariam com um apocalipse — mas que aqui funcionam perfeitamente.
Vale a pena jogar hoje?
Definitivamente. Lollipop Chainsaw RePOP é mais do que uma simples remasterização; é uma oportunidade de revisitar (ou conhecer) um dos jogos mais originais e divertidos já lançados no gênero de ação com zumbis. Ele não é perfeito — a campanha é relativamente curta e algumas mecânicas denunciam sua idade —, mas ainda entrega momentos que dificilmente você encontrará em outro jogo.
Se você gosta de algo com personalidade, que não tem medo de ser bobo e exagerado, vale muito a pena dar uma chance. E, no caso da versão RePOP, ainda temos a vantagem de gráficos aprimorados, performance melhor e a possibilidade de jogar em plataformas modernas.
Bom, se você chegou até aqui, já deu para perceber que Lollipop Chainsaw RePOP continua sendo um passeio divertido pelo lado mais colorido do apocalipse zumbi. Seja para rir das situações absurdas, se impressionar com as lutas contra chefes ou simplesmente curtir um jogo de ação descompromissado, Juliet Starling garante um espetáculo à parte.
E se a sua paixão por enfrentar mortos-vivos vai além desse título, não deixa de conferir a minha lista dos Melhores Jogos de Zumbi, onde eu reuni opções que vão dos clássicos cheios de tensão até pérolas inesperadas que merecem sua atenção.
